sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Crise no mercado global

Arthur Toledo

O mundo financeiro está de cabeça para baixo. Nesta semana os destaques internacionais foram a concordata (parecido com a falência aqui no Brasil) do banco americano Lehman Brothers e a estatização da maior seguradora do mundo, a AIG. O Fed (BC americano) injetou 85 bilhões de dólares e adquiriu 80% das ações do AIG, mas apesar disso o mercado financeiro não reagiu bem e as bolsas mundiais voltaram a ter fortes quedas.

No mercado brasileiro as ações das chamadas Blue Chips (grandes empresas como Vale e Petrobrás) acumulam perdas na casa dos 30% neste ano.Ontem o dólar manteve a escalada e chegou a cotação de R$1,93 no comercial. Já o turismo que é a moeda vendida em casas de câmbio chegou a ser vendido a até R$2,05 em alguns locais.

O Banco Central (BC) anunciou que a partir de hoje fará leilões de venda para conter o aumento da moeda americana. Essa operação não era feita desde fevereiro de 2003, quando a cotação estava em R$3,60.

Muitos investidores estão migrando para a renda fixa, como CDBs e fundos DI. Mas o conselho dos especialistas para quem não tem pressa pelo dinheiro é não vender na baixa. O prejuízo só é realizado se o investidor vender o papel. A previsão em longo prazo para ações como Vale e Petrobrás são boas. A recente queda se deve a grande liquidez dessas ações. Como os americanos estão precisando do dinheiro acabam vendendo as melhores ações por aqui, que faz com que o preço caia.

Para quem tem sangue frio esse pode ser um bom momento de comprar ações, já que muitas empresas estão com valor abaixo do mercado e a longo prazo devem retomar a valorização.

Um comentário:

Sandra Freire, Fedra Renisar disse...

Oi Arthur,
Seu comentário sobre o mercado financeiro mostra uma conexão com as ondas do seu blog.Valeu a intenção de mostrar que não é mais possível estar ligado num só elemento do nosso cotidiano. Bom saber que estamos, todos, atentos aos acontecimentos que regem nossas vidas, por mais que pareçam destacados das nossas preferências.
Sandra